Gestão colaborativa: o que é e quais os seus benefícios?

Ilustração de uma gestão colaborativa

O mercado está em constante transformação e, uma das melhores formas de acompanhar essas novidades e encontrar as melhores oportunidades de inovação para a sua empresa, é adotando modelos de negócio mais flexíveis e dinâmicos, como ocorre no caso da gestão colaborativa.

 

Nos últimos anos, tem se tornado cada vez mais claro as mudanças que o mundo corporativo vem sofrendo. Modelos hierárquicos, rígidos e tradicionais, estão perdendo espaço gradativamente para opções menos engessadas, integrativas e descentralizadas.

 

Quebrando essas características até então fortemente vistas, e indo ao encontro também da nova geração de profissionais mais curiosos, antenados, participativos e engajados, a gestão colaborativa vem como uma alternativa estratégica para elevar a competitividade do negócio em seu segmento.

 

Ao defender a mudança na ordem hierárquica de trabalho e envolver mais profundamente os trabalhadores nas tomadas de decisões, muitas empresas que já a adotaram relatam benefícios significativos na retenção de talentos, maior produtividade, e muitos outros aspectos que contribuíram para seu crescimento.

 

Em um mercado altamente competitivo, optar pela gestão colaborativa é um diferencial inteligente para aproveitar, ao máximo, as habilidades e ideias inovadoras dos times, fazendo com que se sintam valorizados perante sua participação e, com isso, encontrarem oportunidades que destravem o potencial inovador da empresa.

 

Diante de tantas vantagens a serem obtidas com esse modelo, neste texto explicaremos tudo o que você precisa saber sobre a gestão colaborativa, ressaltando exemplos de negócios que já a adotaram e dicas de como implementá-la no seu empreendimento.

 

Antes, veja tópicos que serão abordados:

 

 

Boa leitura.

 

O que é gestão colaborativa?

A gestão colaborativa é um modelo de gestão descentralizado, o qual ao invés de prezar por uma condução do negócio de forma tradicional, hierárquica e vertical, defende que haja a maior participação ativa dos profissionais da empresa nas tomadas de decisões.

 

Sua proposta é trazer um modelo de gestão horizontal, na qual os colaboradores desempenham uma influência muito maior nas estratégias corporativas. Dessa forma, ao invés de concentrar as decisões nos líderes, a ideia é que as equipes colaborem ativamente nesse processo.

 

Na prática, a gestão colaborativa incentiva que os membros da empresa compartilhem suas opiniões e ideias sobre os processos decisórios. O que, no caso de programas de inovação, é uma ação valiosa para que as melhores oportunidades do mercado sejam exploradas.

 

Com isso, ao invés de obedecerem a uma hierarquia rígida e centralizada, na gestão colaborativa, essa relação de superioridade entre os cargos é quebrada, focando as estratégias nas pessoas e fazendo com que se sintam valorizadas perante seu envolvimento.

 

As empresas que implementam a gestão colaborativa entendem que todos os profissionais têm o mesmo valor, e incentivam que troquem insights e propostas em busca do mesmo objetivo maior: o crescimento e destaque da marca em seu segmento.

 

Quais os benefícios da gestão colaborativa?

Adotar a gestão colaborativa trará diversos benefícios tanto para as empresas quanto para os profissionais. Isso porque seu grande propósito é tornar o ambiente de trabalho mais dinâmico e flexível, quebrando barreiras burocráticas e estimulando o maior engajamento possível entre as equipes.

 

Seus ideais são, especialmente, desejados pelos zillennials, aqueles nascidos entre 1195 e 2010, o que favorece ainda mais suas vantagens em prol do crescimento da companhia em seu segmento.

 

Entenda a fundo esses maiores benefícios que serão sentidos no seu negócio com a gestão colaborativa.

 

Maior engajamento das equipes

Quando um profissional sente que tem abertura para compartilhar suas ideias e participar de forma mais ativa nas tomadas de decisões, o maior engajamento entre as equipes é uma consequência natural vinda através da gestão colaborativa.

 

Ela estimula este senso de pertencimento internamente, fortalecendo a integração entre os trabalhadores de diferentes áreas e fazendo que se sintam mais valorizados e entusiastas a participar de uma causa em comum.

 

Para os profissionais da Geração Z, essa característica da gestão colaborativa se torna ainda mais importante, uma vez que eles costumam procurar por empresas que reforçam essa oportunidade nas equipes.

 

Desenvolvimento de habilidades

Muitos profissionais podem ter habilidades realmente valiosas a serem exploradas, mas que, por estarem em empresas mais rígidas e pouco dinâmicas, não encontram o espaço que precisam para desenvolvê-las.

 

Em negócios que investem na gestão colaborativa, essas skills podem ser testadas e aprimoradas ao máximo, contribuindo não apenas para o crescimento individual, mas também para que sejam usadas em prol do destaque corporativo.

 

Ao invés de se limitarem e restringirem em suas caixinhas, é com a gestão colaborativa que suas habilidades poderão crescer e serem testadas, atingindo resultados cada vez melhores para todos os envolvidos.

 

Retenção de talentos

Toda empresa deseja atrair e reter os melhores talentos para alavancar seu crescimento, mas, em um mercado cada vez mais competitivo, atingir esse resultado se torna um verdadeiro desafio sem uma gestão colaborativa.

 

Afinal, ela irá quebrar o modelo hierárquico e rígido por um mais flexível e dinâmico, estimulando que os profissionais compartilhem suas ideias e se envolvam ativamente na tomada de decisões.

 

Essa valorização contribuirá não apenas para que se sintam mais felizes no ambiente de trabalho, como também que pensem duas vezes antes de aceitar outra oportunidade profissional em uma empresa que não tenham certeza se também oferecerá esse benefício.

 

Mas, para que isso seja atingido, os colaboradores contratados precisam estar alinhados com essa premissa da gestão colaborativa, de forma que prezem pelas mesmas características e trabalhem, juntos, em prol desse objetivo.

 

Maior adaptabilidade a mudanças

Empresas que insistem em manter modelos tradicionais e rígidos impedem que seus profissionais desenvolvam sua criatividade e capacidade de pensarem fora da caixa em situações que exigem esse jogo de cintura.

 

Mas, aquelas que optam pela gestão colaborativa, certamente desenvolverão times muito mais preparados para lidar com as mudanças de cenário, imprevistos e oportunidades a serem exploradas.

 

Dessa forma, em momentos de instabilidade, transição ou adversidades, os profissionais estarão mais capacitados para evitar qualquer problema derivado deste momento e, ainda, encontrar oportunidades de melhorias que possam ser utilizadas a favor do negócio.

 

Estimula a inovação

O melhor ambiente para estimular a inovação na empresa, é aquele onde os trabalhadores têm a liberdade de exporem suas opiniões e testá-las, sem ficarem receosos de serem reprimidos como ocorre em companhias que ainda adotam a cultura do erro internamente.

 

Ao adotarem a gestão colaborativa, os negócios terão as bases necessárias para construir este mindset de inovação, e desenvolver a estrutura necessária para que seus times trabalhem em conjunto em prol da geração de valor.

 

Esse é, inclusive, um dos pilares mais importantes da ISO de inovação, metodologia reconhecida internacionalmente. Ela defende que ter uma cultura adaptativa focada na empatia, colaboração e experimentação, é fundamental para o processo de inovação.

 

E, para isso, é preciso que seja disseminada internamente em todos os departamentos e níveis hierárquicos, incentivando essa união para a troca de insights em busca de ideias inovadoras que alavanquem a empresa em seu segmento.

 

Exemplos de gestão colaborativa

Existem várias formas de colocar a gestão colaborativa em prática na sua empresa. Veja alguns dos exemplos mais comuns adotados no mercado:

 

Gestão colaborativa de projetos

Muitos projetos deixam de sair do papel ou de avançarem pela falta de engajamento e comprometimento dos times nessa tarefa, o que apenas dificulta que a empresa consiga crescer e melhorar seus resultados.

 

Mas, ao envolver a gestão colaborativa nos projetos corporativos, essa probabilidade de sucesso se torna muito maior, uma vez que as responsabilidades de sua execução serão igualmente divididas entre os profissionais.

 

Ao invés de determinar um gerente dedicado a essa execução, a gestão colaborativa fará com que todos colaborem diretamente em sua implementação, assumindo a mesma importância perante as metas desejadas.

 

Com isso, será possível ter muito mais agilidade neste desenvolvimento e chance de êxito ao ser aplicado. Mas, isso também dependerá de uma organização extrema dos profissionais, bem como uma comunicação clara e objetiva constantemente e um papel proativo em todas as etapas.

 

Gestão de processos

É normal que existam diversos processos ocorrendo simultaneamente em todas as empresas e, sem a devida organização, se perder ou não perceber falhas comprometedoras pode se tornar cada vez mais frequente.

 

Quando a gestão colaborativa é adotada, os profissionais conseguem estruturar de forma muito mais assertiva esses processos, identificando as responsabilidades de cada um e trabalhando, juntos, para este bom desenvolvimento.

 

Ao terem consciência de seus deveres e realizá-los de forma eficiente, é criado um processo colaborativo das operações corporativas, contribuindo para que todas as tarefas sejam finalizadas e entregues ao consumidor com a maior qualidade possível.

 

Tudo isso, graças à descentralização defendida pela gestão colaborativa, dispensando o comando focado em um líder e distribuindo as responsabilidades entre os membros da empresa.

 

Relacionamento com o cliente

Os benefícios da gestão colaborativa não se concentram internamente, mas também abrangem ações externas como, por exemplo, o relacionamento da empresa com seus clientes.

 

A gestão colaborativa defende que as informações obtidas através dos feedbacks dos consumidores não devem se restringir às áreas que lidam diretamente com essa questão, mas sim serem compartilhadas com todos os departamentos do negócio.

 

Isso porque esses retornos podem trazer insights importantes a serem aproveitados por todos os times, não apenas aqueles que resolvem diretamente essas demandas. E, é essa abrangência que trará não apenas uma maior transparência nessa relação, como também um melhor relacionamento e experiência entre as partes.

 

Dessa forma, os profissionais conseguirão se unir mais em prol de ideias inovadoras que fortaleçam a atração e retenção de clientes.

 

Como adotar a gestão colaborativa?

A adoção da gestão colaborativa deve ser feita em um processo gradual e muito bem organizado. Principalmente, levando em consideração que muitos empecilhos podem ser vistos na transição do modelo tradicional e hierárquico, ao descentralizado e flexível.

 

Essa transição pode ser muito significativa e impactante para diversos negócios, e não pode ser acelerada. Apenas assim, será possível conquistar todos os benefícios da gestão colaborativa e impulsionar a inovação internamente.

 

Confira as etapas que não podem ficar de fora desse processo de implementação:

 

Alinhe a equipe

Por se tratar de uma mudança profunda na rotina corporativa, o sucesso da adesão da gestão colaborativa dependerá, primeiramente, de uma transformação na mentalidade dos profissionais acerca dessas novas características.

 

Afinal, eles terão que aprender a lidar com um modelo de negócios horizontal, mais dinâmico e colaborativo, sem dependerem mais de uma estrutura hierárquica e rígida para a realização de suas tarefas.

 

Existem muitos treinamentos que podem ser feitos pelos gestores ou pelo departamento de recursos humanos para ajudar a levar essa teoria à prática, para que todos consigam se alinhar a essa nova proposta.

 

Aqui, o ideal é que este processo seja feito aos poucos, para que tenham o tempo necessário para se adaptar à gestão colaborativa sem que isso traga um impacto significativo em sua produtividade ou rotina.

 

Compartilhe o planejamento estratégico

Considerando que todos os profissionais serão diretamente integrados às tomadas de decisões do negócio, eles também devem ter acesso ao planejamento estratégico que for definido internamente.

 

O ato de compartilhar este documento é fundamental para que os times estejam na mesma página quanto a tudo que for feito, assim como tenham clareza do que é esperado deles e o que podem fazer para alcançar as metas definidas.

 

Afinal, a única forma de contribuírem para o crescimento da empresa e, acima de tudo, consigam trazer ideias inovadoras, é quando sabem, exatamente, tudo que está sendo adotado e onde a companhia deseja chegar a curto, médio e longo prazo.

 

Por isso, este planejamento estratégico precisa ser o mais detalhado possível, de forma que consigam trabalhar juntos e de forma coordenada nessa nova rotina da gestão colaborativa.

 

Defina as responsabilidades de cada um

Por mais que, na gestão colaborativa, todos devam participar ativamente dos processos corporativos, é importante que cada um tenha clara ciência de suas responsabilidades profissionais, assim como o que é esperado frente à entrega de resultados.

 

Essa definição de papéis irá ajudar não apenas no desenvolvimento de cada atividade em si, como também contribuir para que todos tenham uma maior ciência do que cada um faz e, com isso, ajudá-los em suas tarefas.

 

Quanto todos compreendem os deveres de cada um, fica mais fácil criar este ambiente colaborativo e, inclusive, um espaço propício para que novas ideias inovadoras surjam a partir das necessidades identificadas.

 

Tenha uma comunicação clara e transparente

Ter uma comunicação clara, aberta e transparente é um dos pilares mais essenciais da gestão colaborativa. Afinal, de que outra forma os profissionais conseguirão cooperar e trabalhar juntos, sem que mantenham um diálogo próximo e objetivo entre eles?

 

A quebra do modelo hierárquico e tradicional com a chegada da gestão colaborativa irá demandar fortemente essa característica no ambiente corporativo, de forma que todas as pessoas ganham voz e espaço para se posicionarem frente a suas ideias e sugestões a serem aplicadas.

 

Assim, além de garantir que se engajem nessa causa, também se fortalece a confiança entre os times, para que consigam desempenhar suas funções em conjunto.

 

Conte com o apoio de uma consultoria especializada

Muito provavelmente, as empresas que adotarem a gestão colaborativa enfrentarão certas dificuldades neste processo de transição do modelo hierárquico e mais tradicional. E, se não tiverem o máximo cuidado, poderão impedir que estes benefícios sejam conquistados.

 

Por isso, é importante que os gestores busquem o apoio de uma consultoria especializada no ramo, para que ofereçam o apoio necessário nessa adaptação e na criação de um ambiente profissional favorável à inovação.

 

Se o seu negócio está passando por este momento, então saiba que pode contar com a ajuda da PALAS.

 

Somos pioneiros na ISO de inovação, uma metodologia de gestão de inovação testada e aprovada por mais de 164 países e que, inclusive, contou com nossa participação em sua elaboração.

 

Sua implementação traz diversos benefícios para empresas de todos os portes e segmentos, incluindo o aumento de valor da marca, criação de novos produtos e serviços, reconhecimento nacional e internacional e restituição fiscal com a Lei do Bem.

 

Nosso propósito é preparar as companhias para o futuro ao unir criatividade, processos e metodologias ágeis e flexíveis às necessidades de cada empreendimento. Venha saber mais sobre como podemos levar a inovação ao seu negócio em nosso site.

 

Conclusão

Empresas que apostam na gestão colaborativa e compreendem a importância desta união entre os times, certamente, terão muito a ganhar em prol de seu destaque competitivo.

 

Essa é uma estratégia que vem ganhando cada vez mais destaque nos últimos anos, substituindo o modelo rígido e tradicional por um mais fluído, dinâmico e integrativo.

 

Mas, implementar a gestão colaborativa requer um processo muito bem planejado, para que todos os profissionais consigam se adequar ao novo mindset e cultura organizacional.

 

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